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sábado, 4 de setembro de 2010

Sobre amores proibidos.



"...nada é proibido, porém nem tudo lhe convém fazer..."

Recebi uma sugestão de postagem: "Amor Proibido". Pensei durante um tempão em como abordar um tema tão complexo. Até porque nunca tive um amor que eu considerasse "proibido", eram no mínimo impossíveis. Eu, particularmente, penso que nada é proibido, porém nem tudo lhe convém fazer. E atualmente o amor se encontra bem resolvido na minha vida, obrigado. Mas voltando ao assunto...


O que caracteriza essa barreira entre duas pessoas é exatamente a impossibilidade disso acontecer. O que determina se um flerte será bem sucedido ou não é a probabilidade dele dar certo. Ok, isso é meio óbvio... Mas pra ele dar certo alguns fatores obrigatoriamente têm que entrar em ação. E o principal deles é a reciprocidade. Reciprocidade é um fator primordial até mesmo para se fazer amizade. 

Quando falam 'amor proibido' geralmente associamos à 'amor platônico' e temos que ver que isso é outra coisa bem diferente.


Amor proibido é aquele impossível de se realizar, ou pelo menos bizarro demais pra acontecer. E na maioria das vezes é levado pelo desejo. Tipo, se apaixonar pela irmã, pela prima, pela namorada do primo, pela cunhada, pela sogra, por aí...


Já o amor platônico é aquele que nos cega, que dá aquela leve ilusão de esperança. Geralmente acontece por alguém que admiramos. Uma professora, uma atriz, a menina mais bonita do colégio, uma melhor amiga... e que quase sempre NUNCA acaba bem. Você acaba frustrado e desenganado. Claro né? Vamos sonhar, mas com os pés no chão. Se tem uma coisa que acontece muito quando estamos platônicamente apaixonados é esquecermos de quem está a nossa volta. Aquela pessoa que te conhece, te conforta, te anima e que realmente gosta de você. Enquanto a outra nem sabe que você existe e tá cagando pra ti.


Choque de realidade é um bom remédio pra quem sofre disso. Cura rapidinho.

Outra coisa que eu percebo muito por aí, são pessoas convencidas ao extremo. Mas eu chamo isso de insegurança mesmo. De dizer... "sabe fulano? Então menina... tava dando em cima de mim! Assim... ninguém percebeu... mas eu tenho certeza!" Aham, Claúdia... senta lá. 

E as vezes estamos tão desesperados para ter alguém que confundimos um leve gesto de gentileza com uma cantada... aí o caso já é crítico. E é por aí que começa o amor platônico, você acha que a pessoa tá interessada em você quando na verdade, ela está apenas sendo simpática. Sabe aquele "sou legal, não tô de dando mole..." E você vai alimentando aquilo até chegar ao ponto de levar um fora. E a queda é feia viu...
Mas um dia você aprende. Errando, se estrepando, chorando, desacreditando, pode até demorar, mas aprende. Eu aprendi (só que não).
:)


Bom gente, Esse tema foi uma sugestão da minha colega Renata Santana e espero que tenham gostado do texto. Se quiserem me deixar mais sugestões fiquem à vontade.

Meu próximo texto será uma sugestão que o Ed me enviou... "a influência do universo e dos astros sobre o comportamento das pessoas". 

Grande abraço.

6 comentários:

Edvar Soares disse...

Com certeza a reciprocidade é primordial em quaisquer tipos de relacionamento. Seja maternal, fraternal, entre amigos ou entre namorados. E, sim, a vida te ensina bastante com seus erros e acertos também. E viva a diferença do proibido!

Ótimo texto!
Abraço!

Renata Lopes disse...

Minha nossa como você falou tudo tão direto,simples e com realidade,tipo nem imaginava que amores "proibidos" fosse tão presente na minha vida,mas fazer o que né?!Cada um que carregue sua cruz,na verdade acho que o que todos procuram nessa vida é um amor verdadeiro e seguro,independente do tipo de amor que seja!Forte abraço p/todos...Mandou muito bem no txto Erick,fica com Deus!

André disse...

É, esse texto caiu como uma luva pra mim agora...

Obrigado, Erick!

Anônimo disse...

Verdade Ed. Amanhã é a sua sugestão.

Renata, sua sugestão caiu como uma luva. Muitas pessoas se identificaram com o texto. É bom tratar de algo que é tão comum entre as pessoas e tão pouco comentado. :)

Ah, André... você sabe. Estamos aqui pra isso. ^^

Anônimo disse...

Gostei da forma como escreves porem, gostaria de dar um toque: quando nos propomos a definir algo precisamos nos certificar se realmente estamos usando os termos corretos, uma coisa sao nossas sensacoes e outra, as reais definicoes.

abraco!

Anônimo disse...

Então, anônimo... toques são sempre bem vindos.

Mas é aquela coisa... eu não quis definir nada, apenas coloquei com as minhas palavras... do modo peculiar como eu vejo. Não sei se a forma como está descrita é correta, mas a minha intenção foi mostrar exatamente como eu a entendo. Com a minha ótica.

Volte sempre! :)

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