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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Na mais desprezível das situações.



Nunca me vi como um exemplo de conduta. O que nos difama são os excessos, que em sua maioria, são fruto da ingênua sensação de liberdade. Tentei de forma errônea sanar uma falha de convivência, no mais, usei de excessos, não fui muito feliz na escolha. Deveria ter seguido o que dizia a pobre e rejeitada consciência. Se antes eu não tinha moral alguma diante de tais pessoas, hoje a chance de construir alguma é completamente inexistente. É nessas horas que eu me pergunto... Eu preciso passar por isso? É necessário? Me expor de tal forma a fim de conquistar respeito? Sinceramente, isso nunca foi uma questão de revelância pra mim. Nem nunca serviu de carteirinha de "acesso" à certas amizades. Não vejo em mim o bloqueio. Não mesmo. Pensei sim, inúmeras vezes em jogar tudo por alto, desistir, amarelar (como dizem por aí). Covardia? talvez. No meu lugar poucas pessoas se põem, poucas entendem. Cansei em tentar agradar. Não agradei desde o princípio. Paciência. Chacota nunca foi um alvo almejado por mim, mas involuntariamente estou me vendo. Odeio quem se faz de vítima e não serei eu a querer me fazer. Tudo que está acontecendo eu de certa forma procurei, na mais idiota das maneiras. Cheguei a por em dúvida na minha mente certas amizades, que se provaram amigos de verdade. Me desaponta as outras pessoas que se passam pro outro lado a fim de se livrarem da reta, dos comentários que poderiam ser pra si. É mais fácil encobrir isso falando do mais fraco, do mais vulnerável, aquele que todos querem sujar mais ainda.
Bom, não quero mais falar sobre isso. Não vejo mais necessidade em ficar pensando no que fiz ou deixei de fazer. O que passou já era e o que vem pela frente só depende de mim.

domingo, 13 de setembro de 2009

Perdido por aí.



Eu não consigo me enxergar... Você consegue? Pode me ver? Me sentir? Bem aí? Eu creio que não.
De repente tantas coisas perdem o sentido e a gente nem sabe o porquê ou talvez não queira acreditar. Os olhos que brilhavam azuis e felizes, hoje, estão tristes e amortecidos em tons de cinza. Talvez demos muita importância a pequenos detalhes. (Mas, o que seria pequeno pra mim?) Tudo é delicadamente relativo. Eu era alguém que confiava, que amava, que sorria, que brilhava. Hoje, eu não sei mais.

Deixa eu viver no meu mundinho de ilusões arcaicas. Tudo pra mim é tão simples, que certas horas sinto a leve necessidade de complicar. Entrarei em um processo arriscado agora. Não mereço certas coisas, embora eu não me considere um ser humano exemplar.

Infelizmente correstes o risco de me ter para ti. Não sigo um padrão, não tenho manual, não preciso de desculpas, apenas de um respeitável apreço. E embora, quem sabe, eu esteja vendo tudo de forma errónea, tu me conheces. E já sabias que eu ficaria assim. E cá estou. Partido. Igual aquilo que tanto já bateu por ti.

Talvez o tempo, junto com os próximos dias me surpreendam, ou não.
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