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sexta-feira, 23 de abril de 2010

O mundo ainda não acabou.



Pode até ser que a dor seja grande, que o mar esteja longe, que noite seja longa ou a vida incompleta. Pode até ser que a esperança pareça perdida, que o sonho pareça distante, que o mundo pareça injusto ou que simplesmente ninguém te entenda. Embora tudo isso tenha a possibilidade de estar acontecendo, cabe a você decidir como enfrentar. Algumas coisas na nossa vida parecem perder o sentido quando finalmente descobrimos o que queremos fazer ao longo dela. Não importa se você passe 4 anos na faculdade fazendo Letras, se você sabe que nasceu pra cantar, ou atuar. No fundo você sabe o que quer, o que mais vibra dentro de você. E mesmo sabendo disso, procura ocupar o tempo com uma atividade que não te faz tão feliz, ou não te estimula tanto assim. E como explicar isso? Como explicar um desejo tão latente que te toma conta se precisa cuidar do seu futuro? Porque infelizmente, não basta fazer o que se gosta, você ainda tem que sobreviver, ganhar dinheiro. Algumas pessoas têm opiniões divergentes sobre isso. Sendo que pra mim, tudo tem outro sabor, outro sentido, outra motivação. Se eu precisasse de dinheiro, não trabalharia num lugar que desprezo apenas para me manter. Ofereceria o que tenho de melhor, a arte. Ganharia dinheiro cantando. Talvez nem recebesse tanto quanto eu receberia se estivesse num trabalho duro, mas estaria feliz, fazendo o que gosto; e conseqüentemente estaria me realizando. Sem desperdiçar momentos.

O por quê desse post? Hum... nem eu sei. Estava ali pensando e resolvi escrever. E talvez esse post não seja nem pra mim. Talvez seja para algum(a) leitor(a) quem sabe...

Mas uma coisa é certa. Eu não sou bom em muita coisa. Mas naquilo que faço, eu dou o meu melhor. Talvez, futuramente, eu não seja um bom professor de português, mas seja reconhecido como cantor, ou ator... ou talvez não. Talvez eu tenha sucesso ou me frustre, mas é nisso e somente nisso que eu sinto prazer. E tudo que eu fiz e faço até hoje é pra um dia me tornar um artista. Parece um pouco sonhador demais esse meu discurso, mas eu não busco fama, busco reconhecimento. E de fato, todo artista precisa de reconhecimento para crescer. Quero mostrar ao mundo no que eu sou bom e que as pessoas vejam em mim a si próprias. Isso me faria feliz, me deixaria completo.

Porque cada vida tem um sentido; e sem sonhos estaríamos mortos.
Eu alimento um sonho...
E o mundo ainda não acabou pra mim.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Preguiça.

Até mesmo de escrever algo com mais de uma linha.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Do sonho de ontem.

Sonhei que eu estava em Aracaju ontem. Na verdade nunca estive em Aracaju, mas era Aracaju, sei disso porque diziam isso no meu sonho. Também já estive na Bahia sem nunca ter ido lá, mas isso é outro sonho. Nesse, eu estava com meus tios e primos na praia; e nessa praia tinham rochedos com formatos bastante peculiares. Um deles, inclusive, se assemelhava a uma garrafa de Coca-Cola; tirando isso, as ruas eram bem apertadas e lembravam becos de favelas cariocas. O céu estava lindo, numa espécie de crepúsculo onde as cores variavam entre o azul e um rosa meio avermelhado; o sol não se via, mas ainda iluminava o céu. A praia formava uma enseada muito fechada e mal se via o mar aberto. No sonho eu ficava lembrando do meu litoral, aqui na Paraíba, onde podemos ver o mar até onde a vista alcança. Com certeza esse lugar não era Aracaju, mas no meu sonho tinha tal nome. Geralmente meus sonhos em lugares recebem nomes aleatórios, de cidades que já existem. Mas em todos eles eu sempre gosto de estar. Em cada lugar. Embora eu tenha plena consciência de que estou sonhando, eu procuro prolongar o sonho a fim de sempre descobrir mais sobre onde estou. E é muito bom sonhar assim. Tive ao total desse dia uns cinco sonhos diferentes. Cada um deles, deliciosamente gostoso de se viver/sonhar/estar.

Bom, estou indo sonhar mais um pouco agora. Sabe-se lá onde irei parar desta vez. Mas uma coisa é certa, a viagem estará garantida.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Uma boa pessoa.

Às vezes fico inseguro, fecho a cara, pareço antipático mas, no fundo, sou uma boa pessoa. Às vezes gosto de implicar só pra ver se instalar um caos temporário mas, no fundo, sou uma boa pessoa. Sou egoísta, briguento, impaciente, transtornado, melancólico, dramático, mas a boa pessoa permanece. Nenhuma das minhas atitudes me excluem de ser do bem, ou de querer o bem; e embora, muitas das vezes, eu esteja com uma raiva a ponto de querer matar alguém, no final sentirei pena e só desejarei que fique em paz. Sou assim. Um misto de qualidades com doses moderadas de defeitos. Nada que fuja muito do que a essência humana permite. Tenho algumas compulsões e TOC's que me desnorteiam às vezes e me tiram um pouco do eixo habitual. Cometo atrasos consideráveis, esqueço de coisas fundamentais, levando a crer que sou uma pessoa irresponsável, mas ainda assim, mesmo com tais atitudes falhas, sou humilde, justo e consciente. Três coisas que pra mim, já valem por muitas. (Mas que não desmerecem as outras, é claro.)

P.S. Não quero que isso soe como um atestado de caráter ou coisa parecida, quis apenas mostrar que mesmo sendo confuso, ainda mantenho a lucidez e a coerência pra certas coisas. Porque juízo eu ainda tenho. (Embora eu possa aparentar não possuí-lo.)

Cabei, Fim.
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