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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Para acalmar o coração.



Basta um olhar sincero, um abraço apertado, um vento no rosto e um sorriso disposto.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Quase lá.



Então, cá estou. Inteiramente ébrio. Ou não. Ou somente lúcido. Ou somente inteiro. Ou nada.
Às vezes questiono a maneira em que me expresso. Penso que sou uma parte de algo incompleto, o que seria nada.
De repente me vejo completando pessoas, distribuindo essência, tornando vida.
A minha busca pelo que me completa acaba onde me acho. Aqui.
Percebo que nada me completa. Não sou um ser a ser completo. Algo precisa ficar faltando pra me manter inteiro.
Queria poder ser uma peça de Lego, facilmente encaixado e transformado em algo novo.
Penso demais, faço nada. Não ajo, não vigoro. Morro em pensamento e me cremo em ideais.
Me tornei um personagem de mim mesmo. Não vivo a realidade. Prefiro sonhar e planejar devaneios.
Sou o que se pode chamar de lástima.
Nada de real. Morro e vivo no quase.
Quase vivo, quase morto, quase lá.






quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Languidez.




Começando esse post meio sem saber como ele vai terminar.
Só senti a necessidade de escrever e deixar o pensamento me guiar.
Não, a rima não foi proposital. Enfim...
Ando esperando muito de muita coisa. Ansioso pelo que não vai acontecer.
Ou talvez até aconteça, quando eu não estiver mais no tempo.
Minha cabeça anda cheia de nuvens, olhos nublados, boca árida.
Sensação de grama molhada em dias de chuva. 
Limpar os pés da lama para entrar em casa.
Resfriado pela exposição ao clima fechado.
Mentalmente afogado.
Vontade de afago em colcha quentinha. 




terça-feira, 21 de agosto de 2012

Vício.


"A pessoa pode falar que gosta, mas nunca fala que exagera."


Hum, assunto polêmico, mas vou pegar leve (ou não). Começo confessando que sou um viciado, sim, admito que sou viciado em novelas. Ao ponto de deixar de sair de casa ou voltar mais cedo só pra não perder o capítulo (mas isso não é novidade pra ninguém). Suponhamos que hajam outros vícios pertinentes a mim, afinal eu seria extramente hipócrita e imbecil em criar um tema sem conhecê-lo em algum aspecto, não é mesmo? Não chego ao ponto de ser alcoólatra, mas adoro uma cerveja no fim de semana, um vinho, uma vodka... por aí vai. 

                              

Se bem que, se você parar pra pensar, ninguém admite um vício. O vício já se caracteriza pela negação de um excesso. A pessoa pode falar que gosta, mas nunca fala que exagera. Eu já experimentei cigarro, mas não me dou muito bem, passo mal, é um tormento. Meu pulmão agradece e me manda beijo.
Não tenho conhecimento de causa pra falar de outros tipos de drogas, no caso as "ilícitas", nem acho que eu seria a pessoa mais apropriada pra falar sobre algo que não conheço, ficarei por aqui nessa questão. 

                                

Mas calma, pera lá! Existem também os vícios de linguagem, de comportamento, de toda sorte de coisas. 
Além de noveleiro, sou viciado em chocolate (eu e quase 3/4 da população global), viciado também em camarão, em internet... Mas analisando bem, nos dias atuais ninguém é viciado em internet, pode até ser que seja (em casos extremos) mas vejo de outra forma, a gente meio que se adaptou à ela, nossa vida apenas mudou a maneira de ser processada, tudo é muito rápido, muita informação, e para nos adaptarmos acabamos por nos viciar, sempre conferindo e-mails, mensagens, notificações... Aliás, vício só prejudica quando extrapola a barreira do bom senso e do controle. 


Não condeno os vícios leves, coma quando tiver vontade, beba quando se sentir pra baixo ou pra comemorar, faça sexo enquanto tiver vigor e disposição quantas vezes ao dia for preciso e fume mesmo sabendo que você vai morrer mais cedo... rs 
Enfim... sem apologia às drogas ou aos vícios, mas defendo a liberdade de escolha de cada um, o livre arbítrio e a consciência de seus atos. O meu direito termina onde começa o do outro, então não vamos virar "porraloka" e sair por aí fazendo tudo que nos der na cabeça. Quando se perde o domínio da sua essência aí a porra fica séria. Apreciar a vida sem moderação, mas tendo controle, com cuidado pra não fazer muita merda, não dá pra brincar de viver, afinal isso não é Mario Bros, não tem cogumelo verde pra te salvar. Tudo pode ter um gosto muito mais intenso quando se sabe aproveitar.
Carpe Diem!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Quem é vivo, sempre... posta.


"...É coisa demais, tipo um diário, sem as partes mais íntimas, claro!"


Quase um ano se passou e tanta coisa mudou desde então. Tantas pessoas saíram, tantas pessoas entraram na minha vida. Gente que eu achava ser insubstituível, se tornou completamente dispensável. Mas não quero começar essa postagem de retorno triunfal falando disso. 
Falando de coisa boa, e tendo em vista que raramente acontecem coisas boas comigo, esse ano finalmente ganhei meu carrinho. Depois de 5 anos com a carteira de motorista a ponto de mofar, ganhei meu Clio. Sim, desacostumei e desaprendi a andar de ônibus, nunca pensei que fosse dizer isso. Mas depois de 10 anos andando todos os dias, em menos de 8 meses desacostumei. Acontece que ter um carro deixa a gente muito mal acostumado. Até pra ir numa padaria a gente prefere ir dirigindo, sério. 
Mas como a vida não é só Iogurte Top Term, claro que passei apertos, perdi oportunidades, dei a cara a tapa, fiz merda, MUITA merda. E o mais engraçado é que, ano após ano, mazela após mazela, a gente sente a sensação de realmente aprender com aquilo, porque por mais que não melhoremos, sabemos que não podemos regredir (ou pensamos que não). E aí que tá o lance da conscientização. Mas como um bom canceriano que faz tudo errado, eu demoro a aprender. Sad, but true.
Eu amo esse blog, de verdade. Ele contém muito da minha história, coisa de 4 anos atrás, desde a morte da minha avó à minha aprovação no vestibular. É coisa demais, tipo um diário, sem as partes mais íntimas, claro! Mas acima disso, é bom ver gente que se identifica com algumas coisas que eu posto, que fala "ah, já passei por isso". Muito bacana ler esse tipo de coisa.
Tentarei, mesmo! Sei que sempre falo isso, mas tentarei levar o blog dessa vez, atualizar sempre que puder (leia-se: quando tiver disposição). Até fanpage no Facebook eu criei, olha só! Se bem que o intuito desse blog é se manter íntimo, para poucos. Gosto da sensação de estar conversando com vocês como se estivesse no chão da sala, comendo Doritos ou tomando um vinho. E escrever me ajuda, é uma terapia da qual eu nunca deveria  me abster.
Atualizarei meu outro blog também, pra aproveitar essa vibe de hiperatividade cultural.
No mais, é isso! Curtam a fanpage e interajam comigo. 
Esse ser humano carente de diálogos e articulações. :)


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Peito aberto.


De repente você cai em si. Depois de uma queda grave. Depois de um sonho catastrófico. 
Tudo fica claro... E pra onde foi aquela dúvida? Aquela vontade de ser livre? Aquele desapego pelo seguro? Morreu? Não sei. Mas em mim, se foi.

Tenho pra mim que a liberdade que eu queria, agora virou saudade. 

Me sinto como em poucas vezes me senti, verdadeiro. Não que eu seja falso, mas sempre escondi o que realmente trabalhava na minha mente. Por medo, pra encarar melhor a vida, pra torná-la menos dolorosa.
A questão é que eu não sou quem eu geralmente mostro. É como se algo obscuro tivesse tomado conta de mim e me cegado. Não me reconheço mais. Mas o fato de ter tamanha lucidez sobre essa situação é o que me põe em conflito comigo mesmo. Vivo numa guerra suicida onde não sei qual dos lados morre. Mas no fim acaba sendo eu.

Mas aí... algo surgiu. Uma sensação de amor tão grande a ponto de não querer causar mais dor. Afinal já causei tanta. Mas a vontade de se afastar para proteger se tornou proporcional ao tamanho da vontade de voltar ao início e fazer tudo diferente. Mas aí volto ao medo de cagar tudo e magoar como sempre faço e fico nesse looping eterno. Aí a angústia vai consumindo até o momento de eu ficar totalmente apático à vida e perder o sentido da mesma.

Engraçado como se fica sensível em momentos assim. Assistir a um filme bobo de comédia romântica e relembrar momentos, carinhos, beijos e se pegar chorando no final.
Ser canceriano ajuda nisso, o que torna o quadro ainda pior.
Mas eu entendo o que acontece. Ainda há. E justo agora, eu me encontrei.

Mas não quero causar mais estragos. Não quero mais ser motivo de dor. E sendo assim, seja o que for.


"Não importa o que nos aguarda. Vou lidar com essa surpresa."




Enquanto isso... vou cuidando do meu relicário.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

3 Anos!

Parabéns pro Peculiaridade Exposta!




3 anos...

Vou falar algo bem clichê, mas realmente parece que foi ontem que ele nasceu. Na verdade surgiu da necessidade em unir tudo que acontecia comigo, de venturas à mazelas. E realmente tem MUITA coisa aqui... Lembro que na época tinha cansado do Fotolog, ainda não tinha Twitter, então resolvi criá-lo. Se eu não me engano eu tinha outro, mas não gostava muito do nome... enfim.

Fui negligente porque esqueci do 1º e do 2º aniversário. Isso se deve muito pelo fato de eu sempre demorar um certo período pra postar. E em outros momentos, posto quase todo dia. Uma bipolaridade fodida.

Agradeço à todos que me acompanham por todo esse tempo, a quem me segue desde o começo, a quem chegou agora, aos que comentam, aos que apenas lêem, aos que fuçam... Muito obrigado!

Quero realmente atualizá-lo com freqüência e espero que a minha disposição e a minha criatividade estejam unidas, porque às vezes elas tem umas crises, uma fica sem falar com a outra... um tormento. São mais temperamentais que eu.

Bom, uma ótima quarta-feira à todos. Agora deixa eu ir, que vou tomar meu café da manhã, porque fiquei insone, madruguei e tô com aquela fome digna que qualquer comercial do biotônico Fontoura.

Ah, e esse bolo da foto é uma provocação, né? Já babei umas 3 vezes no teclado... :x

Abraços.

sábado, 12 de março de 2011

Minha vida.

A minha vida não precisa ser necessariamente a minha, mas de outra pessoa na minha, ou a minha em outra pessoa. Nossa vida.

Hoje eu comemoro uma existência, que sem ela a minha pouco importaria.
Eu sei o quão negligente eu fui ao decorrer do tempo, o quão irredutível eu me fiz.

Mas algo bom ressurgiu em mim, até então morto. Em desuso.
Um amor que hoje ultrapassa cada molécula de ar existente no planeta. Que é capaz de me fazer sentir único, necessário.

E a você, dedico toda a minha felicidade, a nossa felicidade.
Porque sem você, nem teria vida, nem felicidade, nem amor.

Eu seria aquela tela em branco ou aquela partitura sem notas.

Um vaso sem forma, abstrato.

Parabéns por existir e trazer cores ao meu mundo, e por fazer dele o melhor que alguém poderia idealizar.



Te amo.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ei 2010... Já vai tarde!


"Também nem tudo foi desgraça na minha vida em 2010. Mas realmente não consigo lembrar de nada bom que me venha à mente agora..."


Tudo bem que eu tava numa vibe hiper otimista nos meus últimos posts, mas vamos lá...

Bom, estive tentando juntar coisas boas a se lembrar desse ano mas, sinceramente, achei poucas. Contudo, valeram pra não me fazer cair na onda de suicídio que ronda o mundo (drama mode on). 

Já comecei o ano brigando, com uma puta ressaca e perdendo coisas, inclusive a dignidade. rs
Bem, quis acreditar que no decorrer do ano seria diferente, o oposto do réveillon, mas o mesmo foi apenas um prólogo das desventuras em série que estavam por vir. Bati o carro, perdi oportunidades por pura irresponsabilidade. Sofri inúmeras decepções, decepcionei bastante também. Vi que ninguém se importa com meus dramas psicológicos e crises existenciais. Percebi o quanto posso ser desagradável e dispensável. 

Mais ou menos na época de Julho/Agosto sofri de transtornos um tanto bipolares, entrei em depressão e tinha plena consciência da maneira destrutiva com o qual minha vida se desenrolava. Achei que não tinha amigos, parei de falar com alguns, não sabia em quê minha mente podia me transformar.

Percebi também que requer muita força de vontade pra tentar mudar, e que é difícil mudar uma reputação. Porque quando ela chega a prejudicar os outros, te afeta em dobro. Me refiro aos meus atrasos excessivos que me trouxeram uma fama, que mesmo que eu consiga reparar, vai demorar a desaparecer. E se você não tiver o estímulo certo, o encorajamento de alguém, dificulta mais ainda. Mas eu não vou desistir. A persistência divide quarto com a preguiça em mim, e uma está pra se mudar em breve.

Também nem tudo foi desgraça na minha vida em 2010. Mas realmente não consigo lembrar de nada bom que me venha à mente agora... Pensarei por 10 minutos...

(10 minutos depois...)

Bom, pensei e vi que não houveram coisas boas, mas sim compensadoras. Completei datas importantes, comecei a dirigir pra valer, passei no vestibular (1ª fase) e se tudo der certo vou passar na 2ª fase também em Janeiro, gravei comerciais, entrei numa banda, reencontrei amigos queridos, fiz novos e grandes amigos, amei muito, comprei muito, bebi mais ainda... Fui feliz nas pequenas coisas, que pra mim são as mais importantes. 

Mas cá pra nós, dinheiro que é bom... 



Meu desejo pra 2011:

Muito amor, muita compreensão, superação, muita tolerância, muito respeito, muito DINHEIRO (porque eu preciso e MUITO), que eu consiga me manter na academia e conseguir o corpo desejado, que eu passe no vestibular e estude jornalismo, que eu consiga um ótimo emprego, que eu consiga ter uma independência financeira e que consiga mudar minha vida (sair de casa, ter o meu carro), que eu venha realmente mudar meu caráter, minha maneira de ver a vida, e que eu venha a ser mais responsável e mudar essa concepção errônea e generalizada que as pessoas têm ao meu respeito.


E que 2011 venha quicando! 


(Ainda sobre 2010):
Algo extremamente desagradável aconteceu nos últimos meses e de certa forma me fez ainda mais odiar esse ano. Coisas que afetaram a maioria dos meus amigos. Bateu uma revolta generalizada e uma necessidade de justiça comum à todos. Sobre isso, não quero e nem tenho mais o que comentar ou lamentar, mas fica aqui o meu pesar e a vontade de que um dia haja arrependimento e remição, não apenas pela parte afetada, mas também por quem o respeitava e considerava amigo, pois tínhamos um vínculo e, de alguma maneira, isso também nos afetou.
Sem mais.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Chega mais!

Um breve comunicado:

Criei um blog para colocar tudo que eu ouço, assisto e leio. De certa forma tive vontade de compartilhar esses gostos pessoais com vocês.

Compartilhem os seus também.

Entrem no Pipoca, Livros e Fones de Ouvido e comentem, sigam, opinem. Estarei disponibilizando links para download das coisas que curto.

O blog tá novinho ainda, crescendo aos poucos... Mas com a ajuda dos meus leitores fiéis, eu sei que ele será tão bem sucedido quanto o Peculiaridade Exposta.

Um grande abraço e até segunda feira. Hoje eu viajo pra um congresso lá em Natal e tenho ainda muita coisa pra arrumar.

Visitem o outro blog, não esqueçam! ;D
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