Páginas

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Do que já passou.




Fim de mês, fim de ano, fim de década. Tá me dando uma nostalgia filha da mãe aqui. Tanta coisa aconteceu esse ano, mais tanta mesmo... Do mais absurdo dos acasos a mais feliz das conquistas. Minha vida se subdividiu em tantos erros, em tanta repetição de erros, em tanto acerto, em tanta paixão. Nada vem por completo, é claro. Tudo é sempre resultado de algo pra mim. O erro foi resultado da ingenuidade e o acerto foi resultado da conscientização de algo. O ano de 2009 já começou conturbado, com um relacionamento daqueles bem tempestuosos. Veio rápido e avassalador e foi embora do mesmo jeito.
Veio a época de comemoração no final de Janeiro, eu tinha passado no vestibular. Raspei a cabeça com direito a fotos ridículas e vídeos constrangedores, enfim... o cabelo cresceu rápido e tudo voltou ao normal. Eu lembro que o carnaval desse ano foi o que eu mais me diverti, aproveitei cada festa, não perdia uma. Foi o ano que mais farrei também. Coisa boa, não?
Aliás, festa foi uma coisa que teve a vontade. E em todas eu bebi... e muito! Mas não vou entrar em detalhes... rs
E quando eu imaginava que seria o fim da minha esperança com relacionamentos, surge um oásis; foi o primeiro dia 12 de junho que não passei sozinho, além de várias outras maravilhas.
Teve até uma peça que eu ia fazer de um texto do Oscar Wilde, mas nem rolou...
Nesse mesmo período, eu recebo uma ligação do meu professor de teatro Tony pra fazer um teste de elenco pra uma tal minissérie que seria gravada aqui em João Pessoa de temática adolescente pra TV Escola. Jackson também tinha me chamado, eu fui fazer o teste com ele; depois de uns dias, recebi uma ligação pra fazer outro teste pra outro personagem; uma semana depois eu estava numa reunião com o elenco principal. Comecei a trabalhar na preparação do personagem com todo elenco desde Junho e cá estou, gravando e tudo tem previsão pra acabar ainda no final de Janeiro de 2010. É são 6 meses, de trabalho cansativo, exaustivo, estressante, porém sinto gosto de confiança, de que tudo isso vai dar certo. De que receberei o reconhecimento merecido. Também são 6 meses de coisas boas, de vida compartilhada, de emoções vividas, de saudades, de reencontros.
Tive que trancar a faculdade de Letras que eu esperava tanto por conta desse trabalho.
O Michael Jackson morreu, foi aquele caos na TV, assunto pra uns 4 meses... eu senti a perda dele da minha forma, absorvendo tudo que ele trouxe e tudo o que ele representa pra música; e é muita coisa viu...
Esse ano eu passei o meu primeiro aniversário sozinho... sem a minha avó que fazia aniversário no mesmo dia comigo. Embora tivessem feito de tudo pra me alegrar, eu sentia sua falta e muito. Embora tenha sido dolorido, eu já superei.
Esse também foi o ano que eu mais gastei, com roupas, com comida, com bebida. Estourei limites de cartões e fiz dívidas absurdas. Consequência né? Fazer o quê...
Esse ano criei outro fotolog, outro e-mail, usei mais esse blog, criei Twitter (que se tornou vício) e passei a usar o nick: sugarexplosive e fiquei conhecido por alguns como açúcar explosivo (é, sobraram piadinhas...) É que esse ano eu coloquei mais a vista o meu temperamento calmo, porém explosivo. Daí o nick.
Talvez eu tenha esquecido de algum fato, mas eu não iria lembrar de tudo mesmo.

Resumindo, esse ano eu arrisquei mais, pensei mais, chorei na medida, sorri muito, fui feliz.

E espero de verdade, que próximo ano, eu consiga arranjar um trabalho rápido, ganhar dinheiro, fazer peças de teatro, cantar muito, conseguir montar uma banda, divulgar meu trabalho, me manter numa academia, ser pontual (não é pra rir... ¬¬') fazer dança, morar 'sozinho' e ser mais feliz do que fui esse ano; e que as transições de um período a outro sejam no mínimo construtivas.

Eu desejo muito amor, dinheiro, saúde, trabalho, ousadia, reconhecimento, liberdade, responsabilidade, surpresas boas, alegrias inesperadas e amigos pra todas as horas, sempre!

Que venha 2010, eu estou esperando... ;]

domingo, 6 de dezembro de 2009

Algo assim.



Na postagem anterior eu fui sincero como nunca antes. As coisas fizeram mais sentido pra mim. Amizade, família, trabalho... tudo se ajeitou, tudo tá se ajeitando, se ajustando, melhorando. Sou outra pessoa no trabalho, tentando ser mais agradável com quem não me conhece ainda. Me mostrando mais simpático, como eu realmente sou, e não sou modesto, só algumas vezes... que são raras. Mas só tem algo me preocupando ultimamente, que é o meu consumismo excessivo. Não quero me afundar em dívidas, mas estou me afundando... tô muito apreensivo com a situação, mas tenho que parar com isso e vou parar! Parei, pronto. Não compro mais nada em cartão de crédito até conseguir outro emprego. O meu próximo salário será todo pra pagar dívidas, infelizmente. A gente um dia tem que aprender a se virar, né?
E o que dizer das gravações? Posso dizer que tô me surpreendendo com muita coisa... já fiz amizade com boa parte da figuração. Estou me entrosando muito fácil com todos. Bom, até agora não teve nenhuma cena com falas extensas, nem rolou cena com futebol ainda, mas estamos aí... esperando que tudo dê certo. Comprei minhas roupas de Natal e Ano Novo e raspei minha conta bancária. Me fudi, em outras palavras. Mas já me arrependi de muita coisa, serviu pra não repetir muita tolice que fiz por aí.
Quero dizer também que a balada dessa sexta foi ótima! Nunca me diverti tanto, de rir, gritar, dançar... foi algo "digno". Mereço outras!
Amanhã tem prova do IBGE e espero de verdade que eu milagrosamente consiga passar nessa prova. Preciso de estabilidade urgente! Torçam por mim.

Ah, criei um blog novo sobre críticas de filmes e música, em breve vou disponibilizar o link aqui pra darem uma olhada...
Tô pirando aqui ao som de Mika, que sempre me traz boas sensações.

Beijos e abraços a todos que me lêem e que fazem minha alegria ficar completa deixando um comentário. Afinal é isso que espera todo mundo que escreve em um blog; quem disser que não se importa com isso, tá mentindo! Nada supera o prazer de ver que alguém lhe leu e que comentou sobre algo. Algo assim.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

E eu vou sorrir.



Não importa o que aconteça, a raiva que eu esteja sentindo, a vontade que eu esteja de mandar todo mundo se fuder; eu vou estar sempre sorrindo! Sabem aquela expressão "cagando e andando"? Pois é, vou adotá-la pra mim, constantemente. Fulano falou mal, fez fuxico, deu risadinha? Tô cagando e andando, rindo e fingindo que ele nem existe. Não adianta eu me tornar uma pessoa seca, ríspida e amarga, só porque um ou outro não vai com a minha cara e fazendo assim com que mais e mais pessoas também desgostem de mim. Acabou! Eu sou uma pessoa maravilhosa, que dá tanto valor a amizade e ultimamente eu tô me importando mais em saber se estou ou não no foco dos fuxicos, já com a minha alma apreensiva esperando a próxima afronta. Não estou deixando as pessoas vêem o quão genial, o quão amável, sensível e interessante eu sou. Estou mais preocupado ultimamente com o que vão achar, com o que vão dizer, o que vão pensar... Parou! Isso não tá certo... Eu estou me afundando em caos. Estou deixando de viver pra me preocupar com isso.
Recentemente, passei por uma situação bem desagradável, praticamente surtei. Me senti inseguro no trabalho, incapaz, desmotivado, com vontade de jogar tudo pro alto. Mas parei, refleti, conversei com Kauê. Ele me ajudou pra caramba. Me abriu os olhos e me fez enxergar a merda que eu tava fazendo.
Decidi que não vou mais abaixar a cabeça quando rirem de mim... Não vou aceitar que falem mal enquanto eu fico pequenininho, me diminuindo, sendo o coitadinho... a-ca-bou! chega! Não dependo de ninguém pra conseguir o que eu quero, não nasci grudado nessas pessoas.
Eu era do tipo de pessoa que estava super bem, mas ao menor sinal de burburinho sobre mim, eu já murchava, me entregava a situação e fazia a festa de quem queria me diminuir, fechava logo a cara e construia uma imagem seca, arrogante, amarga. Estava fazendo exatamente o que queriam... mudando de personalidade, humor e até deixando de cativar as pessoas. Bonito pra minha cara... Mas agora, estarei adotando uma nova postura. E terei de me lembrar sempre mantê-la. Eu estava inseguro com o trabalho e abaixando a cabeça pra qualquer adversidade, mas eu quero é acabar logo esse caralho, mesmo que eu não saiba jogar porra nenhuma (farei o papel de um jogador de futebol de areia), ou seja péssimo ator (o que não acho que seja o caso, afinal eu estudei pra isso). Estarei lá, bonito, olho azul, disposto e sorrindo... porque querendo ou não o sorriso acaba com qualquer apatia.

E se... por acaso... eu voltar a cair, não vou desistir; vou me manter firme, seguro e íntegro. Permanecerei inabalável e encontrarei o que preciso pra continuar. Eu sei que posso superar as crises, sei que posso aguentar mais uma vez, por mim mesmo e eu sei que sou forte o bastante pra cicatrizar qualquer dor. Quando tudo der errado, eu não terei medo porque, afinal, não há nada que eu não possa encarar; talvez me digam que eu não vá conseguir... mas eu não vou hesitar, resistirei e direi bem alto: você pode se surpreender!


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A se esperar.



Cabum! Agora a pouco tive um pensamento bem peculiar... E esses pensamentos aparecem e somem com uma velocidade supersónica. E esse pensamento em especial eu já tive a tempos atrás e talvez inconscientemente eu já o tenha posto em prática; que é o de ajudar e dar conselhos a quem precisa. Cansei de ficar expondo peculiaridades excêntricas, atitudes melancólicas de carácter introspectivo. Gostaria sim, de expor situações minhas e sim, soluções para as próprias. Olhem essa foto... Ela mostra um "E" cravado com uma caneta numa árvore lá na Praça da Independência. Eu que cravei. "E" de Erick. Na verdade eu tentei cravar o nome inteiro mas me faltou disposição então ficou só o "E" mesmo. Deixei ele lá. Faz dois anos que fiz e nem parece... não sei como ele está, se ainda está lá, se já apagou-se, se a chuva o deformou. Mas pra mim, nessa foto, ele ainda existe.
Bom, mudando um pouco de assunto, mas mantendo o foco da conversa; há 1 ano e meio eu comecei um curso de teatro que até então eu nem imaginava que proporções tomariam... e cá estou, atuando, gravando uma minissérie que vai ficar um bom tempo circulando pelo Brasil inteiro. Eu, que pensava em fazer peças de teatro, coisas sem muito destaque, estou aqui, prestes ao sucesso incerto ou ao fracasso iminente.
Mas o que fazer quando não se tem muita certeza da vida? Na dúvida, tenta.

O meu futuro? Está se desenrolando numa longa teia, com várias terminações; tudo a se pensar, a se fazer, a se esperar...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Do valor que se tem.




O que faz de você especial? O que te torna único, interessante? O que te faz centro das atenções e ombro amigo pra todas as horas? Mas a pergunta que me faço é completamente antónima à todas essas. O que te faz mudar a ponto de não ser mais o centro das atenções? A não ser mais o ombro amigo? A não ser mais especial... Queria sinceramente saber a resposta. Serei humano ao ponto de dizer que sinto inveja, sim inveja, de quem tem amigos declarados e sinceros. Queria poder receber "algo de alguém" como uma carta ou um depoimento que me dissesse o quanto eu sou especial, único, inseparável. Talvez eu esteja mesmo é esperando demais. Afinal essas coisas não se esperam, aparecem. É algo meio que... conquistado. Mas não teria eu conquistado tal galardão? Eu que me achava tão amigo e presente? Eu que sempre me dediquei a todos os meus amigos... não merecia tamanha consideração? Às vezes me acho tão descartável... tão "conveniente", como se eu apenas servisse para "aquele" momento, para "aquela" situação; e posteriormente descartado e excluído do "clã". É bem triste você defender tanto algumas pessoas, bater no peito e se mostrar tão disposto a honrá-las e simplesmente não ser reconhecido por isso. Infelizmente eu dou valor a coisas que aos olhos comuns não tem a menor relevância, mas que importam pra mim. É chato quando seus amigos não te suportam ao ponto de achar que o que você faz ou escreve é desnecessário ou fútil. Tudo bem que amigo tem que ser sincero e verdadeiro, mas não a ponto de não se importar se vai te magoar ou não com suas atitudes. A minha forma de amizade é bem delicada. Eu analiso tudo, me importo com tudo, me meto em tudo, me magoo com tudo. Se nenhum amigo for amigo o suficiente pra perceber e entender isso. Prazer, foi bom te conhecer.

-

Queria abrir um parêntese e dizer o quanto é bom saber que tem pessoas que ainda me lêem. Agradeço a Alessandra e seu comentário inspirador no meu 1º post que eu vi enquanto fuçava aqui. Tudo o que eu escrevo aqui é um grito abafado e contido que me faz calar por hora.

Abraços.

sábado, 7 de novembro de 2009

Definitivamente.




É, definitivamente eu sou uma pessoa melancólica. E isso não vai mudar, pode até atenuar, mas nunca deixarei de ser uma pessoa assim. Que gosta de se manter nesse foco de incertezas. Que a perfeição é angustiante demais para si. Tento, de verdade, eu tento postar coisas alegres, engraçadas, mas não tenho "inspiração" para isso. Sempre estarei imbuído de sentimentos pesados e obscuros. Não é nada legal uma pessoa ser assim. Tenho meus momentos de alegria, sarcasmo, humor negro. Gosto de viver numa constante harmonia, entre a perfeição e o caos, sempre no equilíbrio. Mas... quando chega a um ponto de você se sentir obrigado a suportar certa situação que já tá te esgotando, desgastante, cheia de conflitos e brigas constantes, é complicado. Mas ninguém entende o meu silêncio, a minha preservação. Não entendem que esse é meu único modo de por tudo em ordem, na calma. Não entendem que melhor que qualquer coisa, somente eu e a minha mente pra chegar a um consenso. Se eu digo que algo me assustou, não é brincadeira. Poucas coisas me assustam nesse mundo, poucas mesmo. Mas quando assustam, deixam marcas. Palavras, atitudes, tom de voz. Assusta de forma agressiva. E é como eu ainda estou, assustado. E digo que vai demorar pra eu abstrair.

Não quero que a brandura se transforme em algo a se tolerar, a se aturar, até explodir de vez. Como aconteceu.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Viver, um desejo latente.



Estou em uma constante busca de liberdade, pra minha vida, para as minhas ações, pra minha personalidade, para os meus sonhos. Passei a minha vida inteira sonhando em um dia poder viver do meu jeito, com as minhas regras, com os meus recursos; de uma forma independente, particular. Sou daqueles filhos que os pais criam "pro mundo", pelo menos era esse o meu desejo, que eu fosse criado assim. Mas infelizmente fui criado pra passar o resto da vida dependente, aprisionado a uma doutrina de regras, de autoritarismo e de monopólio da palavra e da razão. Não queria chegar a um ponto na minha vida em que eu fosse desejar algo tão veemente. Quero viver, com tudo que a vida me reserva, quero sofrer, vencer, superar. Quero ser pleno. Quero me sentir pleno. Quero sair de casa, nem que seja por expulsão. A essa altura do campeonato eu nem me importo mais com nada. Apenas em ter a minha vida, como eu sempre quis, só minha; sem ninguém pra vivê-la por mim. Nesse ponto eu sou egoísta, se eu sofro, me divirto, me perco, passo por tudo que é derrota, tenho por direito a vida que me foi dada. E dela eu não abro mão.

Algum dia eu espero ler essa postagem e estar em algum lugar totalmente diferente daqui; livre, sendo feliz e acima de tudo, vivendo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Na mais desprezível das situações.



Nunca me vi como um exemplo de conduta. O que nos difama são os excessos, que em sua maioria, são fruto da ingênua sensação de liberdade. Tentei de forma errônea sanar uma falha de convivência, no mais, usei de excessos, não fui muito feliz na escolha. Deveria ter seguido o que dizia a pobre e rejeitada consciência. Se antes eu não tinha moral alguma diante de tais pessoas, hoje a chance de construir alguma é completamente inexistente. É nessas horas que eu me pergunto... Eu preciso passar por isso? É necessário? Me expor de tal forma a fim de conquistar respeito? Sinceramente, isso nunca foi uma questão de revelância pra mim. Nem nunca serviu de carteirinha de "acesso" à certas amizades. Não vejo em mim o bloqueio. Não mesmo. Pensei sim, inúmeras vezes em jogar tudo por alto, desistir, amarelar (como dizem por aí). Covardia? talvez. No meu lugar poucas pessoas se põem, poucas entendem. Cansei em tentar agradar. Não agradei desde o princípio. Paciência. Chacota nunca foi um alvo almejado por mim, mas involuntariamente estou me vendo. Odeio quem se faz de vítima e não serei eu a querer me fazer. Tudo que está acontecendo eu de certa forma procurei, na mais idiota das maneiras. Cheguei a por em dúvida na minha mente certas amizades, que se provaram amigos de verdade. Me desaponta as outras pessoas que se passam pro outro lado a fim de se livrarem da reta, dos comentários que poderiam ser pra si. É mais fácil encobrir isso falando do mais fraco, do mais vulnerável, aquele que todos querem sujar mais ainda.
Bom, não quero mais falar sobre isso. Não vejo mais necessidade em ficar pensando no que fiz ou deixei de fazer. O que passou já era e o que vem pela frente só depende de mim.

domingo, 13 de setembro de 2009

Perdido por aí.



Eu não consigo me enxergar... Você consegue? Pode me ver? Me sentir? Bem aí? Eu creio que não.
De repente tantas coisas perdem o sentido e a gente nem sabe o porquê ou talvez não queira acreditar. Os olhos que brilhavam azuis e felizes, hoje, estão tristes e amortecidos em tons de cinza. Talvez demos muita importância a pequenos detalhes. (Mas, o que seria pequeno pra mim?) Tudo é delicadamente relativo. Eu era alguém que confiava, que amava, que sorria, que brilhava. Hoje, eu não sei mais.

Deixa eu viver no meu mundinho de ilusões arcaicas. Tudo pra mim é tão simples, que certas horas sinto a leve necessidade de complicar. Entrarei em um processo arriscado agora. Não mereço certas coisas, embora eu não me considere um ser humano exemplar.

Infelizmente correstes o risco de me ter para ti. Não sigo um padrão, não tenho manual, não preciso de desculpas, apenas de um respeitável apreço. E embora, quem sabe, eu esteja vendo tudo de forma errónea, tu me conheces. E já sabias que eu ficaria assim. E cá estou. Partido. Igual aquilo que tanto já bateu por ti.

Talvez o tempo, junto com os próximos dias me surpreendam, ou não.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Liberdade.



Sabe quando você passa por aqueles momentos que você sabe que vai se tornar um marco na sua vida? Pois é; passei por um desses ontem. E confesso que me sinto outra pessoa. Realmente era o que eu precisava pra me situar e me orientar na vida. Pela primeira vez na vida me sinto pleno, livre, sem máscaras, inteiro. Não entrarei em detalhes, mas saibam que um novo eu está nascendo. Completamente livre de temores, de apreensões e fragilidade. Sinto o cheiro da liberdade e isso é tão agradável que é difícil descrever.

Hoje, me sinto com forças pra lutar por mim. Independente do que me aconteceu até hoje, independente das perdas que tive, das desilusões, dos fracassos...
E chega de posts depressivos! A alegria que se encontra em mim creio que perdurará por muito tempo. ;D

A noite de ontem pra hoje se tornou um marco na minha vida. E tenho certeza, me lembrarei disso até o dia da minha morte. ;D

Amo a minha mãe.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Voltando a mim.



Depois de tanto me perder por aí, depois de tantos acontecimentos irreversíveis, de pessoas arrebatadoras e de situações constrangedoras, aqui estou eu novamente, voltando a mim. À minha essência. Estava com saudades de escrever, de me expressar com as palavras, de pôr formas e frases aos meus sentimentos.
Desde Outubro até hoje, meu mundo virou do avesso e de cabeça pra baixo... Mas nada que eu não pudesse suportar. Pensei em cada coisa deplorável, tive cada atitude detestável, como também tive atitudes que me fizeram sentir um orgulho imenso de ser quem eu sou. Me senti preso a pessoas, a hipóteses. E disso tudo cheguei a me enojar, compassadamente. Até que um dia explodi! E mandei tudo que, de forma bem disfarçada, estava me oprimindo, pra bem longe de mim. E foi aí que eu comecei a ser egoísta, não no sentido pleno da palavra, mas na forma auto-estimada de ser. E tudo mudou pra mim, desde que tomei tal atitude. Eu passei a representar um valor até então depreciado por aí. Tornei a significar alguma coisa pra alguém, ter a merecida importância. E isso é indefinível.
É verdade que coisas boas também aconteceram de lá pra cá. Passar no vestibular é uma delas.
E tem algumas acontecendo até agora...

Bom, pretendo continuar a escrever sempre que a inspiração aparecer e a preguiça não tomar contar de mim.

Abraços.
Related Posts with Thumbnails