Páginas

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ei 2010... Já vai tarde!


"Também nem tudo foi desgraça na minha vida em 2010. Mas realmente não consigo lembrar de nada bom que me venha à mente agora..."


Tudo bem que eu tava numa vibe hiper otimista nos meus últimos posts, mas vamos lá...

Bom, estive tentando juntar coisas boas a se lembrar desse ano mas, sinceramente, achei poucas. Contudo, valeram pra não me fazer cair na onda de suicídio que ronda o mundo (drama mode on). 

Já comecei o ano brigando, com uma puta ressaca e perdendo coisas, inclusive a dignidade. rs
Bem, quis acreditar que no decorrer do ano seria diferente, o oposto do réveillon, mas o mesmo foi apenas um prólogo das desventuras em série que estavam por vir. Bati o carro, perdi oportunidades por pura irresponsabilidade. Sofri inúmeras decepções, decepcionei bastante também. Vi que ninguém se importa com meus dramas psicológicos e crises existenciais. Percebi o quanto posso ser desagradável e dispensável. 

Mais ou menos na época de Julho/Agosto sofri de transtornos um tanto bipolares, entrei em depressão e tinha plena consciência da maneira destrutiva com o qual minha vida se desenrolava. Achei que não tinha amigos, parei de falar com alguns, não sabia em quê minha mente podia me transformar.

Percebi também que requer muita força de vontade pra tentar mudar, e que é difícil mudar uma reputação. Porque quando ela chega a prejudicar os outros, te afeta em dobro. Me refiro aos meus atrasos excessivos que me trouxeram uma fama, que mesmo que eu consiga reparar, vai demorar a desaparecer. E se você não tiver o estímulo certo, o encorajamento de alguém, dificulta mais ainda. Mas eu não vou desistir. A persistência divide quarto com a preguiça em mim, e uma está pra se mudar em breve.

Também nem tudo foi desgraça na minha vida em 2010. Mas realmente não consigo lembrar de nada bom que me venha à mente agora... Pensarei por 10 minutos...

(10 minutos depois...)

Bom, pensei e vi que não houveram coisas boas, mas sim compensadoras. Completei datas importantes, comecei a dirigir pra valer, passei no vestibular (1ª fase) e se tudo der certo vou passar na 2ª fase também em Janeiro, gravei comerciais, entrei numa banda, reencontrei amigos queridos, fiz novos e grandes amigos, amei muito, comprei muito, bebi mais ainda... Fui feliz nas pequenas coisas, que pra mim são as mais importantes. 

Mas cá pra nós, dinheiro que é bom... 



Meu desejo pra 2011:

Muito amor, muita compreensão, superação, muita tolerância, muito respeito, muito DINHEIRO (porque eu preciso e MUITO), que eu consiga me manter na academia e conseguir o corpo desejado, que eu passe no vestibular e estude jornalismo, que eu consiga um ótimo emprego, que eu consiga ter uma independência financeira e que consiga mudar minha vida (sair de casa, ter o meu carro), que eu venha realmente mudar meu caráter, minha maneira de ver a vida, e que eu venha a ser mais responsável e mudar essa concepção errônea e generalizada que as pessoas têm ao meu respeito.


E que 2011 venha quicando! 


(Ainda sobre 2010):
Algo extremamente desagradável aconteceu nos últimos meses e de certa forma me fez ainda mais odiar esse ano. Coisas que afetaram a maioria dos meus amigos. Bateu uma revolta generalizada e uma necessidade de justiça comum à todos. Sobre isso, não quero e nem tenho mais o que comentar ou lamentar, mas fica aqui o meu pesar e a vontade de que um dia haja arrependimento e remição, não apenas pela parte afetada, mas também por quem o respeitava e considerava amigo, pois tínhamos um vínculo e, de alguma maneira, isso também nos afetou.
Sem mais.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Chega mais!

Um breve comunicado:

Criei um blog para colocar tudo que eu ouço, assisto e leio. De certa forma tive vontade de compartilhar esses gostos pessoais com vocês.

Compartilhem os seus também.

Entrem no Pipoca, Livros e Fones de Ouvido e comentem, sigam, opinem. Estarei disponibilizando links para download das coisas que curto.

O blog tá novinho ainda, crescendo aos poucos... Mas com a ajuda dos meus leitores fiéis, eu sei que ele será tão bem sucedido quanto o Peculiaridade Exposta.

Um grande abraço e até segunda feira. Hoje eu viajo pra um congresso lá em Natal e tenho ainda muita coisa pra arrumar.

Visitem o outro blog, não esqueçam! ;D

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Esvaziar.


"...às vezes sinto necessidade de fazer tanta coisa ao mesmo tempo, que acabo sem fazer nada..."


Hoje fiquei com vontade de escrever aleatoriamente. Sem sugestões ou temas definidos. Mas não sei sobre o que escrever... apenas sinto vontade de me expressar de alguma forma. Quem sabe no fim da postagem possa ter algum texto com conteúdo, mas não garanto muito.

Quando tudo está confuso demais, pensamentos demais, dilemas demais, saudades demais, vontades demais, o que fazer? Acho que a melhor coisa seria se esvaziar... Mas como? Quanto mais a gente tenta não pensar em algo, mas pensamos naquilo. E como seria esse "esvaziar" tendo em vista que cabeça vazia é fábrica de bobagem? Bom, eu não falo de esvaziar a mente... falo dos problemas, das tensões... E se tudo isso estiver "preso" à mente? Bom, tecnicamente tudo é relacionado à mente. Caso esteja, melhor desvincular. Afaste-se um pouco disso, que a mente esquecerá. E então... você volta ao que era. Ao que se orgulhava em ser. 



Preciso me esvaziar um pouco... às vezes sinto necessidade de fazer tanta coisa ao mesmo tempo, que acabo sem fazer nada. E quando estamos com aquela vontade de fazer algo com a desculpa de tentar melhorar depois? Tipo: "só vou comer esse torta e esse pastel, amanhã eu começo a dieta bem direitinho." E nunca começamos... Sempre deixamos pra depois... Sempre nos ocupamos de coisas que adiam uma verdadeira revolução pessoal. Quando na verdade, poderíamos começá-la hoje, agora. O que é que falta, hein? Coragem? Ânimo? Vergonha na cara? Força de vontade? Tudo isso! Mas pra começar a ser encher de ânimo, coragem, força de vontade... tem que se estar vazio, desatribulado. Eu mesmo, já me prometi fazer isso várias vezes, mas nunca consigo. Não sei o que há. Posso até parecer um hipócrita falando isso, mas vontade de mudar não me falta.

Conseguirei um dia. 
E verei nos meus amigos e pessoas próximas o reflexo da minha mudança. 
Tenho fé.

Bom dia. :)


Erick Dayvison.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Lá de cima.


"Há algo de tão belo e inexplicavelmente fascinante no céu..."

Demorei, mas estou aqui novamente... com um tema sugerido por um amigo. "A influência do universo e dos astros sobre o comportamento das pessoas." Algo que acredito e defendo.  


Sinto uma força e uma segurança me envolvendo quando olho para o céu. Eu particularmente me sinto inspirado pela lua. Eu diria que sou até influenciado por ela. Quando ela está cheia, me sinto mais esperto, mais vivo, mais sexy. Não consigo explicar... ela me rege de alguma forma. Mas não... não sou lobisomem ou coisa do tipo. Nenhuma alteração na pele, apenas no comportamento. O fato de ser canceriano também ajuda bastante: "Humor que oscila como as fases da lua." já costumam dizer... 



Pois bem... vou compartilhar algo com vocês: Quando eu era mais novo, aos 13, 14 anos mais ou menos... Tinha vontade de ser astrônomo, conhecer todas as estrelas, planetas e constelações... meu primeiro livro foi O Pequeno Príncipe. Queria ser igual à ele. Voar na calda de um cometa e conhecer o universo em uma longa viagem. Porém, eu tinha o pé no chão e mesmo indo à biblioteca e lendo vários livros de astronomia, eu sabia que era um sonho meio distante e inviável pra mim. Mas nem por isso deixei de amar e me encantar pelo universo.

Voltando ao tema... eu acredito na conspiração dos astros ao nosso favor. Acredito que há uma força que move as pessoas... que cria situações especiais... que transforma um momento ruim em algo maravilhoso. Obviamente deve-se estar aberto ao otimismo e à vontade de realizar. Caso contrário, não tem universo que dê jeito.

Quem nunca estava entediado e quando olhou pro céu havia um crepúsculo de tirar o fôlego... As nuvens estavam rosadas, num tom delicado de dourado, posicionadas espaçadamente e lembrando um tapete de algodão... Se você nunca presenciou tal momento, ou talvez até tenha presenciado, mas não dado a devida admiração... você nunca vai entender o sentido real desse post. 


Há algo de tão belo e inexplicavelmente fascinante no céu e em tudo que à ele pertence que é estranho entender alguém que nunca o tenha contemplado com tamanho envolvimento e fascínio.

Esse mistério desvenda olhares, intenções, aguça nossa mente para as sutilezas de cada ser humano. 
Nos leva numa onda de sorte, num período de desventuras, em caminhos tortos, situações inusitadas, até que voltamos e paramos no nosso eixo. No nosso conforto. Onde nada mais pode nos atingir. E percebemos que estamos seguros... porque de alguma maneira o universo nos envolve.


Boa noite. :)

Erick Dayvison.



(sugestão de @edvar_soares)



sábado, 4 de setembro de 2010

Sobre amores proibidos.



"...nada é proibido, porém nem tudo lhe convém fazer..."

Recebi uma sugestão de postagem: "Amor Proibido". Pensei durante um tempão em como abordar um tema tão complexo. Até porque nunca tive um amor que eu considerasse "proibido", eram no mínimo impossíveis. Eu, particularmente, penso que nada é proibido, porém nem tudo lhe convém fazer. E atualmente o amor se encontra bem resolvido na minha vida, obrigado. Mas voltando ao assunto...


O que caracteriza essa barreira entre duas pessoas é exatamente a impossibilidade disso acontecer. O que determina se um flerte será bem sucedido ou não é a probabilidade dele dar certo. Ok, isso é meio óbvio... Mas pra ele dar certo alguns fatores obrigatoriamente têm que entrar em ação. E o principal deles é a reciprocidade. Reciprocidade é um fator primordial até mesmo para se fazer amizade. 

Quando falam 'amor proibido' geralmente associamos à 'amor platônico' e temos que ver que isso é outra coisa bem diferente.


Amor proibido é aquele impossível de se realizar, ou pelo menos bizarro demais pra acontecer. E na maioria das vezes é levado pelo desejo. Tipo, se apaixonar pela irmã, pela prima, pela namorada do primo, pela cunhada, pela sogra, por aí...


Já o amor platônico é aquele que nos cega, que dá aquela leve ilusão de esperança. Geralmente acontece por alguém que admiramos. Uma professora, uma atriz, a menina mais bonita do colégio, uma melhor amiga... e que quase sempre NUNCA acaba bem. Você acaba frustrado e desenganado. Claro né? Vamos sonhar, mas com os pés no chão. Se tem uma coisa que acontece muito quando estamos platônicamente apaixonados é esquecermos de quem está a nossa volta. Aquela pessoa que te conhece, te conforta, te anima e que realmente gosta de você. Enquanto a outra nem sabe que você existe e tá cagando pra ti.


Choque de realidade é um bom remédio pra quem sofre disso. Cura rapidinho.

Outra coisa que eu percebo muito por aí, são pessoas convencidas ao extremo. Mas eu chamo isso de insegurança mesmo. De dizer... "sabe fulano? Então menina... tava dando em cima de mim! Assim... ninguém percebeu... mas eu tenho certeza!" Aham, Claúdia... senta lá. 

E as vezes estamos tão desesperados para ter alguém que confundimos um leve gesto de gentileza com uma cantada... aí o caso já é crítico. E é por aí que começa o amor platônico, você acha que a pessoa tá interessada em você quando na verdade, ela está apenas sendo simpática. Sabe aquele "sou legal, não tô de dando mole..." E você vai alimentando aquilo até chegar ao ponto de levar um fora. E a queda é feia viu...
Mas um dia você aprende. Errando, se estrepando, chorando, desacreditando, pode até demorar, mas aprende. Eu aprendi (só que não).
:)


Bom gente, Esse tema foi uma sugestão da minha colega Renata Santana e espero que tenham gostado do texto. Se quiserem me deixar mais sugestões fiquem à vontade.

Meu próximo texto será uma sugestão que o Ed me enviou... "a influência do universo e dos astros sobre o comportamento das pessoas". 

Grande abraço.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Escolha.



"Querendo ou não, somente nós temos o poder de mudar a maneira como nosso dia se processa..."




Vontade de ver o mar, de pedalar, correr na praia. Sinto aquela harmonia no ar. Sinto vontade de viver, ser parte da natureza, registrá-la, senti-la, cantá-la. (Não, isso aqui não é um comercial de Leite Molico.) Um pensamento um tanto fora da realidade, mas não custa nada tornar o meu dia mais agradável por hoje.

E quer saber, torne o seu também... 

Se o seu dia vai ser uma bosta ou não, só depende do que você vai fazer pra transformá-lo. 
Tem gente que odeia a segunda feira, por exemplo, mas gente... se eu quiser que a minha segunda feira seja uma bosta, ela vai ser. Assim como qualquer outro dia. Não é só porque é segunda feira que é obrigado a ser um dia cu. Se eu quiser que seja agradável, será.

Querendo ou não, somente nós temos o poder de mudar a maneira como nosso dia se processa. Se o dia foi um saco, a culpa é inteiramente nossa, porque mesmo que alguém colabore pra isso, você que decidirá como vai encarar, se vai deixar se abater ou vai dar a volta por cima.

Pense nisso...

Bom dia. :)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sunshine.

"Minha vida é um muro pichado com giz de cera..."




Quando disse que estaria atualizando o blog com mais freqüência eu não estava brincando...
Deixando pra trás a fase negra em que eu me encontrava nesse final de semana, estou disposto a melhorar o meu humor e conseqüentemente a qualidade dos meus posts. 

Tenho motivos para não estar nenhum pouco feliz, afinal, não fui aprovado em um dos festivais de música em que me inscrevi. Contudo... estou num grau de maturidade superior, são 22 anos nas costas e muitos sapos engolidos. Não me abalo como antes, pra mim tudo tem outra perspectiva. Foi mais uma experiência válida. Só me resta aprimorar. Analisando os pontos em que eu posso ter sido prejudicado, corrigindo e aplicando da próxima vez, em outras oportunidades.

Minha vida é um muro pichado com giz de cera. Muitas coisas vividas, algumas divertidas, outras irreversíveis. E nada pode ser apagado, apenas sobreposto.

Falei pra mim mesmo: "Erick! Ninguém quer ouvir suas lamentações... As pessoas já têm as suas." E infelizmente é verdade. Disse até pro meu pai ontem que eu precisava de psicólogo. A que ponto cheguei... Conversei com o André L. que me mostrou que as coisas não são tão drásticas como eu imaginava. Recebi uns toques de Ed também. Aliás, achei engraçado como pessoas com o qual eu nem tenho tanto vinculo assim, puderam ser tão prestativas, positivas e úteis. Nem dos meus próprios amigos eu recebi tal tratamento. Inclusive, estou começando a questionar esse termo. Enfim, só tenho a agradecer pela "abertura de olhos".

Quis assistir um filme ontem e constatei: "Só tenho filmes melancólicos aqui, onde estão as comédias? Preciso me animar. Rir um pouco." Então baixei um dvd da TV Pirata. Meu humor acordou outro hoje. Sim, porque meu humor oscila mais do que a cotação do dólar. 

Agora estou baixando um filme pra passar a noite assistindo e já pensando em sair amanhã e ver o mar pela tardinha.
Tenho que providenciar também a minha música para a gravação do vídeo que tenho que mandar pro outro festival. É até dia 12 de Setembro. Preciso agir! 


Muita música e boa noite à todos. 

domingo, 29 de agosto de 2010

Minha realidade atual.

Ok, confesso que meu último post não foi lá algo muito inspirador...
Acontece que o desespero toma conta dessa pessoa que vos escreve e eu não sei como expressar isso de uma forma diferente da habitual a fim de mostrar que estou falando sério de verdade, sem dramas ou exageros.

Pensamentos ruins percorrem minha cabeça todo o tempo. Algo bem desolador, denso, perturbador. Talvez eu esteja doente. Mentalmente falando. Nunca duvidei da minha loucura, mas ela nunca se fez tão evidente como nesses últimos dias.

Digamos que eu seja um louco lúcido, que tem consciência da própria decadência. Talvez as causas disso poucas pessoas saibam, mas sou alguém que precisa de ajuda. Não me importo nem com a humilhação dessa declaração. Perdi o pudor. Estou de peito aberto.

O que mais acaba comigo é o tratamento que recebo das pessoas. Porque eu sempre me importo com o que acham de mim, com o que falam de mim, com o que fazem por mim... daí vem a minha insegurança, minha baixa estima e conseqüentemente minhas atitudes. Não escolhi ser assim, acredite.

E ao contrário do que pensam, eu não gosto de chamar a atenção ou ser bajulado. O que eu gosto mesmo é de ser necessário, útil, requisitado, querido... amado.
Mas, tenho consciência que ninguém amaria uma pessoa problemática e cheia de conflitos como eu, é pedir demais a qualquer ser humano decente.
Sei que sou lido, mas nem por isso respeitado.
Ultimamente você conta nos dedos quem realmente se importa com você, e eu não me refiro somente a mim, falo pra quem está lendo também. Poucas, na verdade pouquíssimas pessoas se importam com você; e não falo de família ou de amores, falo de amigos. Talvez só uma pessoa, quem sabe duas mesmo... 

A realidade nem sempre é doce; aliás ela é, no máximo, meio amarga.

sábado, 28 de agosto de 2010

Vazio.

De repente parar, olhar, divagar... e não se encontrar. 
"Não me encontro em nada, não me reconheço em nada bom. Tudo que eu vejo é vazio. Tenho baixa estima, tenho vergonha, tenho receio, insegurança... Sou um fracasso. Nunca dei certo. Nunca darei. Sou um equívoco da vida. E ela pra mim é um erro."

Volta e meia retorno a esse pensamento destrutivo e persistente. A culpa é minha? Acho que sim. Tenho problema? Talvez. Penso em acabar com isso? Freqüentemente. 

Sem dor e sem volta.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A visita da bendita.

Ando meio com preguiça ultimamente. Uma preguiça generalizada. Preguiça física, mental e social. Preguiça de arrumar o quarto, de ler um livro, de atualizar blogs, de puxar assunto no MSN, de responder à perguntas idiotas e clichês. Enfim... 




Admiro quem tem disposição pra postar todo santo dia, eu realmente admiro essas pessoas. Invejo até. Queria eu ter coragem pra postar tudo que me vem ao pensamento. Tudo que circula por essa cabeçinha de vento. 
Em determinadas situações eu me sinto tão inútil que chego a cogitar a idéia de fuga (para uma praia, para um shopping, para um bar). Em outras situações, eu vejo que não sou tão inútil assim, sirvo ao menos pra dar trabalho. Meus pais colocam sobre mim uma carga emocional muito densa, me sinto a culpa de todos os problemas que acontecem na minha casa. Tudo que é de gastos, despesas e preocupações. É nessas horas que eu penso em sumir. Parar de "dar trabalho". Parar de depender. E é nessas horas eu vejo que preciso agir. Arrumar um emprego, me libertar. Dar um rumo à minha vida.
Tenho vários planos na minha mente. Pretendo estudar música, fazer jornalismo, atuar, trabalhar. Mas as coisas precisam ser reorganizadas. E infelizmente, não vai dar pra fazer tudo ao mesmo tempo.
Estou matriculado em música, mas preciso trabalhar. Como proceder? Se música é minha vida e trabalhar é preciso pra me sustentar. 
Questões, questões e mais questões... preciso resolvê-las e rápido!

Contudo, tenho apenas uma certeza: 
Esse ano será de mudanças! 
Posso sentir.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Um novo blog.

Pra vocês que me seguem por aqui. Que acompanham meus posts, minhas reflexões, lamentações e afins. Eu criei um novo blog destinado a tudo aquilo que eu assisto, leio e escuto. Saindo um pouco desse universo particular da minha mente e partindo para o universo que me cerca. Tudo que eu gosto e que faz a minha vida ter um certo sentido. Dicas de filmes, livros, músicas e tudo que eu faço quando não estou por aqui devaneiando em pensamentos.

Então, pra quem quiser dar uma olhada e seguir também, fiquem à vontade, são todos bem vindos no meu mundinho de...


Acessem. ;]

Feeling down.

Melancólico e ouvindo James Blunt. É, não estou lá essas coisas hoje.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O mundo ainda não acabou.



Pode até ser que a dor seja grande, que o mar esteja longe, que noite seja longa ou a vida incompleta. Pode até ser que a esperança pareça perdida, que o sonho pareça distante, que o mundo pareça injusto ou que simplesmente ninguém te entenda. Embora tudo isso tenha a possibilidade de estar acontecendo, cabe a você decidir como enfrentar. Algumas coisas na nossa vida parecem perder o sentido quando finalmente descobrimos o que queremos fazer ao longo dela. Não importa se você passe 4 anos na faculdade fazendo Letras, se você sabe que nasceu pra cantar, ou atuar. No fundo você sabe o que quer, o que mais vibra dentro de você. E mesmo sabendo disso, procura ocupar o tempo com uma atividade que não te faz tão feliz, ou não te estimula tanto assim. E como explicar isso? Como explicar um desejo tão latente que te toma conta se precisa cuidar do seu futuro? Porque infelizmente, não basta fazer o que se gosta, você ainda tem que sobreviver, ganhar dinheiro. Algumas pessoas têm opiniões divergentes sobre isso. Sendo que pra mim, tudo tem outro sabor, outro sentido, outra motivação. Se eu precisasse de dinheiro, não trabalharia num lugar que desprezo apenas para me manter. Ofereceria o que tenho de melhor, a arte. Ganharia dinheiro cantando. Talvez nem recebesse tanto quanto eu receberia se estivesse num trabalho duro, mas estaria feliz, fazendo o que gosto; e conseqüentemente estaria me realizando. Sem desperdiçar momentos.

O por quê desse post? Hum... nem eu sei. Estava ali pensando e resolvi escrever. E talvez esse post não seja nem pra mim. Talvez seja para algum(a) leitor(a) quem sabe...

Mas uma coisa é certa. Eu não sou bom em muita coisa. Mas naquilo que faço, eu dou o meu melhor. Talvez, futuramente, eu não seja um bom professor de português, mas seja reconhecido como cantor, ou ator... ou talvez não. Talvez eu tenha sucesso ou me frustre, mas é nisso e somente nisso que eu sinto prazer. E tudo que eu fiz e faço até hoje é pra um dia me tornar um artista. Parece um pouco sonhador demais esse meu discurso, mas eu não busco fama, busco reconhecimento. E de fato, todo artista precisa de reconhecimento para crescer. Quero mostrar ao mundo no que eu sou bom e que as pessoas vejam em mim a si próprias. Isso me faria feliz, me deixaria completo.

Porque cada vida tem um sentido; e sem sonhos estaríamos mortos.
Eu alimento um sonho...
E o mundo ainda não acabou pra mim.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Preguiça.

Até mesmo de escrever algo com mais de uma linha.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Do sonho de ontem.

Sonhei que eu estava em Aracaju ontem. Na verdade nunca estive em Aracaju, mas era Aracaju, sei disso porque diziam isso no meu sonho. Também já estive na Bahia sem nunca ter ido lá, mas isso é outro sonho. Nesse, eu estava com meus tios e primos na praia; e nessa praia tinham rochedos com formatos bastante peculiares. Um deles, inclusive, se assemelhava a uma garrafa de Coca-Cola; tirando isso, as ruas eram bem apertadas e lembravam becos de favelas cariocas. O céu estava lindo, numa espécie de crepúsculo onde as cores variavam entre o azul e um rosa meio avermelhado; o sol não se via, mas ainda iluminava o céu. A praia formava uma enseada muito fechada e mal se via o mar aberto. No sonho eu ficava lembrando do meu litoral, aqui na Paraíba, onde podemos ver o mar até onde a vista alcança. Com certeza esse lugar não era Aracaju, mas no meu sonho tinha tal nome. Geralmente meus sonhos em lugares recebem nomes aleatórios, de cidades que já existem. Mas em todos eles eu sempre gosto de estar. Em cada lugar. Embora eu tenha plena consciência de que estou sonhando, eu procuro prolongar o sonho a fim de sempre descobrir mais sobre onde estou. E é muito bom sonhar assim. Tive ao total desse dia uns cinco sonhos diferentes. Cada um deles, deliciosamente gostoso de se viver/sonhar/estar.

Bom, estou indo sonhar mais um pouco agora. Sabe-se lá onde irei parar desta vez. Mas uma coisa é certa, a viagem estará garantida.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Uma boa pessoa.

Às vezes fico inseguro, fecho a cara, pareço antipático mas, no fundo, sou uma boa pessoa. Às vezes gosto de implicar só pra ver se instalar um caos temporário mas, no fundo, sou uma boa pessoa. Sou egoísta, briguento, impaciente, transtornado, melancólico, dramático, mas a boa pessoa permanece. Nenhuma das minhas atitudes me excluem de ser do bem, ou de querer o bem; e embora, muitas das vezes, eu esteja com uma raiva a ponto de querer matar alguém, no final sentirei pena e só desejarei que fique em paz. Sou assim. Um misto de qualidades com doses moderadas de defeitos. Nada que fuja muito do que a essência humana permite. Tenho algumas compulsões e TOC's que me desnorteiam às vezes e me tiram um pouco do eixo habitual. Cometo atrasos consideráveis, esqueço de coisas fundamentais, levando a crer que sou uma pessoa irresponsável, mas ainda assim, mesmo com tais atitudes falhas, sou humilde, justo e consciente. Três coisas que pra mim, já valem por muitas. (Mas que não desmerecem as outras, é claro.)

P.S. Não quero que isso soe como um atestado de caráter ou coisa parecida, quis apenas mostrar que mesmo sendo confuso, ainda mantenho a lucidez e a coerência pra certas coisas. Porque juízo eu ainda tenho. (Embora eu possa aparentar não possuí-lo.)

Cabei, Fim.

terça-feira, 30 de março de 2010

Postais de Outono.




E é ao som de 'Beirut' e com uma puta insônia que eu começo esse post. Com um sentimento confuso sobre mim. Confuso e ao mesmo tempo libertador. Algo como uma folha prestes a cair de uma árvore no outono, a ganhar o mundo com a possibilidade trazida pelo vento que a conduz. Me sinto nostálgico, lembrando muito de tempos vividos. Fotos tiradas, conversas tidas, prazeres sentidos, canções desafinadamente cantadas ao efeito do álcool e cigarros de sabores diferentes. Não me queixo nem um pouco da vida que levo ultimamente; mas sinto falta daquele despropósito, daquela solidão que tomava minhas noites de domingo, daquela despreocupação, sinto falta até mesmo daquela melancolia que eu sentia a cada frustração sofrida. Mas seria demais pedir que alguém compreendesse tamanho desatino. Não é cabível ao ser humano hoje em dia se dar ao luxo de ser melancólico. Tudo é sempre muito otimista. Até eu mesmo me construí assim. De uma forma que passei a mascarar meus defeitos e minhas ilusões. Sinto que sou feliz, mas me falta algo. Uma ousadia perdida ao longo do tempo e que deu lugar a um certo descontentamento, até visível em algumas horas mas, na maioria do tempo, mascarado.
Talvez eu esteja me arriscando em postar isso e dar margem a várias interpretações dúbias e errôneas. Mas um desabafo é sempre um desabafo. Se fosse agradável, não precisaria ter tal nome. Ninguém desabafa que está pulando de alegria, por exemplo, simplesmente se percebe.

E calma, não confundam nostalgia com insatisfação. É simplesmente saudade de uma vida que passou e que lembrarei como foi boa de se viver. Coisas de quem já está passando dos 21... e entrando naquela fase onde aparecem as várias crises existenciais. E depois de escrever tudo isso, o que mais me conforta é saber que eu sou absolutamente normal. E sei que alguém vai se identificar com isso de alguma maneira. Afinal, juventude não determina idade; é um estado de espírito. E é assim que eu ainda me sinto por dentro.



segunda-feira, 15 de março de 2010

O que mais me dói.

E o que mais me dói é ter merecido isso. É ter plena consciência do meu fracasso, da minha incompetência. É sempre me lamentar e nunca agir. É sentir uma enorme tristeza em ver tudo escorrer pelas minhas mãos sabendo que eu e somente eu tinha capacidade de ter feito diferente. Saber que todos vão dizer: "Também, tu nunca muda!", "Como você é irresponsável!", "Perdeu uma grande oportunidade...". Saber que mesmo que ninguém diga isso, vai pensar em dizer. Ver meu sonho desaparecer de um dia pro outro. Esquecer de um processo que eu já tava tão acostumado em praticar todos os dias.

Não mereço dó de ninguém, eu fui irresponsável e paguei por isso. Agora só me resta ver o que será de mim. Se vou conseguir mudar minha reputação ou não.

Só digo que minha vida não será mais a mesma. Não mesmo.

A ti.

Eu sinto algo diferente. Sinto que te quero como nunca antes. Não que antes eu não te quisesse. Mas não tanto assim, não com tanta veemência. Quero dizer que a vida me presenteou com tua essência e eu respondo assim:
"Amo-te tanto, meu amor... não cante


O humano coração com mais verdade...

Amo-te como amigo e como amante

Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante


E te amo além, presente na saudade

Amo-te, enfim, com grande liberdade

Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente


De um amor sem mistério e sem virtude

Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde


É que um dia em teu corpo de repente

Hei de morrer de amar mais do que pude."

(Soneto do Amor Total - Vinicius de Moraes)

Só posso dizer que mesmo que eu não te merecesse, faria de tudo pra ser digno disso. (L)

domingo, 7 de março de 2010

Quer saber?

Eu tô com uma vontade filha-da-mãe de mandar tudo se foder. De não ligar, nem perceber. De ignorar, desmerecer. Descarregar, jogar pro alto. Matar meu sonho, minha razão. Esquecer que tenho coração.

E no final, respirar bem fundo e descansar.
Sentindo a leve brisa do mar.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Do que vem pela frente.



Tentarei resumir ao máximo como foi do dia 1º de Janeiro até agora... Então, vamos lá!
O meu dia 1º na verdade eu gostaria de apagar da memória, então pulemos essa parte...
Mas queria fazer um comentário sobre isso. Eu, de fato, imaginei que se o ano fosse igual ao começo, estaria fudido. Mas está acontecendo tudo inversamente proporcional ao início. Na primeira semana de Janeiro, acabamos de gravar umas cenas da minissérie na praia. Depois da praia começamos a gravar no colégio. Tudo ia num ritmo totalmente frenético e cansativo, até que... acabou. Acabaram as ligações de madrugada, o café da manhã na produtora, o almoço na locação, a carona na van... enfim. Sentirei muita falta disso.
Porém... no início da minha maré de sorte, no último dia da minha gravação eu recebo um telefonema pra uma entrevista de emprego. Coisa boa, não? No outro dia eu fui... e acabei sendo selecionado, ainda não fui chamado (mas apareceram outras prioridades, contarei no decorrer do post.). Uns dias depois, eu recebi outro telefonema para a gravação de um comercial da prefeitura daqui. Meu primeiro comercial... meus olhos brilhavam. E o comercial repercutiu, passa todos os dias na TV local de João Pessoa e metade da cidade já viu, minha mãe todo dia chega com um comentário de alguém que me viu lá e tal. rs
Passado uns dias do comercial ir ao ar, me falam de um teste pra uma peça da 'Paixão de Cristo' da prefeitura também. Eu fui lá meio desacreditado, com atores muito bons e experientes em teatro. Fiz o teste e no outro dia, pra minha alegria, me ligam dizendo que eu passei. Minha primeira peça profissional! Realmente eu tô muito feliz, as coisas estão começando a acontecer pra mim, depois de tanto tentar, de tanto ir atrás. As oportunidades estão aparecendo e eu não tô deixando nenhuma delas passar.
Eu resolvi reabrir meu curso de Letras e cursa-lo pela manhã, resolvi dar prioridade a ele do que ao emprego que até agora não fui chamado e que me atrasaria e muito na faculdade. Dependendo do meu pai, ele me prefere ver na faculdade do que trabalhando então... quem sou eu pra contrariar.

O carnaval foi bom; não gostei muito das Virgens de Tambaú, preferi as Muriçocas do Miramar e o Cafuçu que foi o melhor. Depois disso, o carnaval por aqui acaba mesmo e voltamos a nossa rotina. rs

Ainda sobre o trabalho, meu papel na peça da Paixão de Cristo me exige muita preparação física e eu tenho um mês pra me preparar. A partir de hoje eu começo na natação e na academia. Farei também uma dieta pra melhorar meu sistema respiratório e cardiovascular. Darei mais importância a minha saúde. Preciso cuidar de mim. Sempre.

Até mais.
;]
Related Posts with Thumbnails