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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

E eu vou sorrir.



Não importa o que aconteça, a raiva que eu esteja sentindo, a vontade que eu esteja de mandar todo mundo se fuder; eu vou estar sempre sorrindo! Sabem aquela expressão "cagando e andando"? Pois é, vou adotá-la pra mim, constantemente. Fulano falou mal, fez fuxico, deu risadinha? Tô cagando e andando, rindo e fingindo que ele nem existe. Não adianta eu me tornar uma pessoa seca, ríspida e amarga, só porque um ou outro não vai com a minha cara e fazendo assim com que mais e mais pessoas também desgostem de mim. Acabou! Eu sou uma pessoa maravilhosa, que dá tanto valor a amizade e ultimamente eu tô me importando mais em saber se estou ou não no foco dos fuxicos, já com a minha alma apreensiva esperando a próxima afronta. Não estou deixando as pessoas vêem o quão genial, o quão amável, sensível e interessante eu sou. Estou mais preocupado ultimamente com o que vão achar, com o que vão dizer, o que vão pensar... Parou! Isso não tá certo... Eu estou me afundando em caos. Estou deixando de viver pra me preocupar com isso.
Recentemente, passei por uma situação bem desagradável, praticamente surtei. Me senti inseguro no trabalho, incapaz, desmotivado, com vontade de jogar tudo pro alto. Mas parei, refleti, conversei com Kauê. Ele me ajudou pra caramba. Me abriu os olhos e me fez enxergar a merda que eu tava fazendo.
Decidi que não vou mais abaixar a cabeça quando rirem de mim... Não vou aceitar que falem mal enquanto eu fico pequenininho, me diminuindo, sendo o coitadinho... a-ca-bou! chega! Não dependo de ninguém pra conseguir o que eu quero, não nasci grudado nessas pessoas.
Eu era do tipo de pessoa que estava super bem, mas ao menor sinal de burburinho sobre mim, eu já murchava, me entregava a situação e fazia a festa de quem queria me diminuir, fechava logo a cara e construia uma imagem seca, arrogante, amarga. Estava fazendo exatamente o que queriam... mudando de personalidade, humor e até deixando de cativar as pessoas. Bonito pra minha cara... Mas agora, estarei adotando uma nova postura. E terei de me lembrar sempre mantê-la. Eu estava inseguro com o trabalho e abaixando a cabeça pra qualquer adversidade, mas eu quero é acabar logo esse caralho, mesmo que eu não saiba jogar porra nenhuma (farei o papel de um jogador de futebol de areia), ou seja péssimo ator (o que não acho que seja o caso, afinal eu estudei pra isso). Estarei lá, bonito, olho azul, disposto e sorrindo... porque querendo ou não o sorriso acaba com qualquer apatia.

E se... por acaso... eu voltar a cair, não vou desistir; vou me manter firme, seguro e íntegro. Permanecerei inabalável e encontrarei o que preciso pra continuar. Eu sei que posso superar as crises, sei que posso aguentar mais uma vez, por mim mesmo e eu sei que sou forte o bastante pra cicatrizar qualquer dor. Quando tudo der errado, eu não terei medo porque, afinal, não há nada que eu não possa encarar; talvez me digam que eu não vá conseguir... mas eu não vou hesitar, resistirei e direi bem alto: você pode se surpreender!


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A se esperar.



Cabum! Agora a pouco tive um pensamento bem peculiar... E esses pensamentos aparecem e somem com uma velocidade supersónica. E esse pensamento em especial eu já tive a tempos atrás e talvez inconscientemente eu já o tenha posto em prática; que é o de ajudar e dar conselhos a quem precisa. Cansei de ficar expondo peculiaridades excêntricas, atitudes melancólicas de carácter introspectivo. Gostaria sim, de expor situações minhas e sim, soluções para as próprias. Olhem essa foto... Ela mostra um "E" cravado com uma caneta numa árvore lá na Praça da Independência. Eu que cravei. "E" de Erick. Na verdade eu tentei cravar o nome inteiro mas me faltou disposição então ficou só o "E" mesmo. Deixei ele lá. Faz dois anos que fiz e nem parece... não sei como ele está, se ainda está lá, se já apagou-se, se a chuva o deformou. Mas pra mim, nessa foto, ele ainda existe.
Bom, mudando um pouco de assunto, mas mantendo o foco da conversa; há 1 ano e meio eu comecei um curso de teatro que até então eu nem imaginava que proporções tomariam... e cá estou, atuando, gravando uma minissérie que vai ficar um bom tempo circulando pelo Brasil inteiro. Eu, que pensava em fazer peças de teatro, coisas sem muito destaque, estou aqui, prestes ao sucesso incerto ou ao fracasso iminente.
Mas o que fazer quando não se tem muita certeza da vida? Na dúvida, tenta.

O meu futuro? Está se desenrolando numa longa teia, com várias terminações; tudo a se pensar, a se fazer, a se esperar...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Do valor que se tem.




O que faz de você especial? O que te torna único, interessante? O que te faz centro das atenções e ombro amigo pra todas as horas? Mas a pergunta que me faço é completamente antónima à todas essas. O que te faz mudar a ponto de não ser mais o centro das atenções? A não ser mais o ombro amigo? A não ser mais especial... Queria sinceramente saber a resposta. Serei humano ao ponto de dizer que sinto inveja, sim inveja, de quem tem amigos declarados e sinceros. Queria poder receber "algo de alguém" como uma carta ou um depoimento que me dissesse o quanto eu sou especial, único, inseparável. Talvez eu esteja mesmo é esperando demais. Afinal essas coisas não se esperam, aparecem. É algo meio que... conquistado. Mas não teria eu conquistado tal galardão? Eu que me achava tão amigo e presente? Eu que sempre me dediquei a todos os meus amigos... não merecia tamanha consideração? Às vezes me acho tão descartável... tão "conveniente", como se eu apenas servisse para "aquele" momento, para "aquela" situação; e posteriormente descartado e excluído do "clã". É bem triste você defender tanto algumas pessoas, bater no peito e se mostrar tão disposto a honrá-las e simplesmente não ser reconhecido por isso. Infelizmente eu dou valor a coisas que aos olhos comuns não tem a menor relevância, mas que importam pra mim. É chato quando seus amigos não te suportam ao ponto de achar que o que você faz ou escreve é desnecessário ou fútil. Tudo bem que amigo tem que ser sincero e verdadeiro, mas não a ponto de não se importar se vai te magoar ou não com suas atitudes. A minha forma de amizade é bem delicada. Eu analiso tudo, me importo com tudo, me meto em tudo, me magoo com tudo. Se nenhum amigo for amigo o suficiente pra perceber e entender isso. Prazer, foi bom te conhecer.

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Queria abrir um parêntese e dizer o quanto é bom saber que tem pessoas que ainda me lêem. Agradeço a Alessandra e seu comentário inspirador no meu 1º post que eu vi enquanto fuçava aqui. Tudo o que eu escrevo aqui é um grito abafado e contido que me faz calar por hora.

Abraços.

sábado, 7 de novembro de 2009

Definitivamente.




É, definitivamente eu sou uma pessoa melancólica. E isso não vai mudar, pode até atenuar, mas nunca deixarei de ser uma pessoa assim. Que gosta de se manter nesse foco de incertezas. Que a perfeição é angustiante demais para si. Tento, de verdade, eu tento postar coisas alegres, engraçadas, mas não tenho "inspiração" para isso. Sempre estarei imbuído de sentimentos pesados e obscuros. Não é nada legal uma pessoa ser assim. Tenho meus momentos de alegria, sarcasmo, humor negro. Gosto de viver numa constante harmonia, entre a perfeição e o caos, sempre no equilíbrio. Mas... quando chega a um ponto de você se sentir obrigado a suportar certa situação que já tá te esgotando, desgastante, cheia de conflitos e brigas constantes, é complicado. Mas ninguém entende o meu silêncio, a minha preservação. Não entendem que esse é meu único modo de por tudo em ordem, na calma. Não entendem que melhor que qualquer coisa, somente eu e a minha mente pra chegar a um consenso. Se eu digo que algo me assustou, não é brincadeira. Poucas coisas me assustam nesse mundo, poucas mesmo. Mas quando assustam, deixam marcas. Palavras, atitudes, tom de voz. Assusta de forma agressiva. E é como eu ainda estou, assustado. E digo que vai demorar pra eu abstrair.

Não quero que a brandura se transforme em algo a se tolerar, a se aturar, até explodir de vez. Como aconteceu.
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