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domingo, 13 de setembro de 2009

Perdido por aí.



Eu não consigo me enxergar... Você consegue? Pode me ver? Me sentir? Bem aí? Eu creio que não.
De repente tantas coisas perdem o sentido e a gente nem sabe o porquê ou talvez não queira acreditar. Os olhos que brilhavam azuis e felizes, hoje, estão tristes e amortecidos em tons de cinza. Talvez demos muita importância a pequenos detalhes. (Mas, o que seria pequeno pra mim?) Tudo é delicadamente relativo. Eu era alguém que confiava, que amava, que sorria, que brilhava. Hoje, eu não sei mais.

Deixa eu viver no meu mundinho de ilusões arcaicas. Tudo pra mim é tão simples, que certas horas sinto a leve necessidade de complicar. Entrarei em um processo arriscado agora. Não mereço certas coisas, embora eu não me considere um ser humano exemplar.

Infelizmente correstes o risco de me ter para ti. Não sigo um padrão, não tenho manual, não preciso de desculpas, apenas de um respeitável apreço. E embora, quem sabe, eu esteja vendo tudo de forma errónea, tu me conheces. E já sabias que eu ficaria assim. E cá estou. Partido. Igual aquilo que tanto já bateu por ti.

Talvez o tempo, junto com os próximos dias me surpreendam, ou não.

3 comentários:

Unknown disse...

"Não sigo um padrão, não tenho manual, não preciso de desculpas, apenas de um respeitável apreço."

me identifiquei muito com isso... e com todo o resto tbm...

Paulin disse...

adorei seu blog também. Gosto da forma que você escreve.

Sheila Xavier disse...

texto que merece só um comentário:

PARABÉNS.

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