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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Vício.


"A pessoa pode falar que gosta, mas nunca fala que exagera."


Hum, assunto polêmico, mas vou pegar leve (ou não). Começo confessando que sou um viciado, sim, admito que sou viciado em novelas. Ao ponto de deixar de sair de casa ou voltar mais cedo só pra não perder o capítulo (mas isso não é novidade pra ninguém). Suponhamos que hajam outros vícios pertinentes a mim, afinal eu seria extramente hipócrita e imbecil em criar um tema sem conhecê-lo em algum aspecto, não é mesmo? Não chego ao ponto de ser alcoólatra, mas adoro uma cerveja no fim de semana, um vinho, uma vodka... por aí vai. 

                              

Se bem que, se você parar pra pensar, ninguém admite um vício. O vício já se caracteriza pela negação de um excesso. A pessoa pode falar que gosta, mas nunca fala que exagera. Eu já experimentei cigarro, mas não me dou muito bem, passo mal, é um tormento. Meu pulmão agradece e me manda beijo.
Não tenho conhecimento de causa pra falar de outros tipos de drogas, no caso as "ilícitas", nem acho que eu seria a pessoa mais apropriada pra falar sobre algo que não conheço, ficarei por aqui nessa questão. 

                                

Mas calma, pera lá! Existem também os vícios de linguagem, de comportamento, de toda sorte de coisas. 
Além de noveleiro, sou viciado em chocolate (eu e quase 3/4 da população global), viciado também em camarão, em internet... Mas analisando bem, nos dias atuais ninguém é viciado em internet, pode até ser que seja (em casos extremos) mas vejo de outra forma, a gente meio que se adaptou à ela, nossa vida apenas mudou a maneira de ser processada, tudo é muito rápido, muita informação, e para nos adaptarmos acabamos por nos viciar, sempre conferindo e-mails, mensagens, notificações... Aliás, vício só prejudica quando extrapola a barreira do bom senso e do controle. 


Não condeno os vícios leves, coma quando tiver vontade, beba quando se sentir pra baixo ou pra comemorar, faça sexo enquanto tiver vigor e disposição quantas vezes ao dia for preciso e fume mesmo sabendo que você vai morrer mais cedo... rs 
Enfim... sem apologia às drogas ou aos vícios, mas defendo a liberdade de escolha de cada um, o livre arbítrio e a consciência de seus atos. O meu direito termina onde começa o do outro, então não vamos virar "porraloka" e sair por aí fazendo tudo que nos der na cabeça. Quando se perde o domínio da sua essência aí a porra fica séria. Apreciar a vida sem moderação, mas tendo controle, com cuidado pra não fazer muita merda, não dá pra brincar de viver, afinal isso não é Mario Bros, não tem cogumelo verde pra te salvar. Tudo pode ter um gosto muito mais intenso quando se sabe aproveitar.
Carpe Diem!

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